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Para esta inauguração, separei um coletânea (da net)
sobre Fênix, a que ressurge das cinzas.
E acho que será interessante.
É meio longo, mas vale pelo conhecimento.
Ave fabulosa que, segundo a mitologia, vivia durante muitos séculos e que,
depois de queimada, renascia das cinzas. Significa, também,única na sua
espécie ou gênero e superior às outras.
Na mitologia Antiga, a Fênix habitava os desertos da Arábia e vivia muitos
séculos. Era do tamanho de uma águia, tinha na cabeça uma crista brilhante,
as penas do pescoço eram douradas e as outras, de cor púrpura, a cauda
era branca com plumas encarnadas e os olhos brilhantes como estrelas.
Diz-se que, quando sentia aproximar seu fim, fazia um ninho com ramos untados
de gomas odoríferas, expunha-o aos raios do Sol, nele se abrasando. Das suas
cinzas nascia um verme, ou um ovo, segundo outros, do qual nascia uma nova Fênix,
cujo primeiro cuidado era transportar à Heliópolis e depositar, no altar do Sol,
os restos de seu pai.
Era um símbolo do Sol e, entre os egípcios, um emblema da alma.
O mito da Fênix foi popular durante a era Cristã, tendo sido interpretado como
um símbolo da Ressurreição.
A Fênix acha-se representada em um grande número de monumentos antigos e muitas
vezes como símbolo de Hermés.
Na simbologia Cristã, a Fênix é circundada de raios solares e simboliza
Jesus Cristo, morrendo e ressurgindo no terceiro dia.
Na mitologia oriental, dá-se igualmente o nome de Fênix a uma ave maravilhosa
que os chineses transformaram em símbolo da felicidade, da virtude e
da inteligência. Participam da ave o dragão, a serpente, a tartaruga e o peixe.
Na sua plumagem, brilham cinco cores sagradas.
A Fênix é também, símbolo da morte e renascimento perpétuo da natureza.
Esta ave fabulosa é o símbolo do renascimento e da ressurreição.
Neste sentido, ela simboliza o Cristo ou o Iniciado, recebendo uma segunda vida,
em troca daquela que sacrificou pela humanidade.
No Egito, a Fênix está sempre em relação com a estrela Sothis
ou estrela de cinco pontas, ou estrela flamejante, que é pintada,
muitas vezes, ao seu lado.
Para a Rosa-Cruz, a Fênix representa a depuração da alma, a reintegração do homem
em sua Essência Divina original. Dentro da simbologia maçônica, a Fênix é usada
para representar a inviolabilidade, o Fogo Divino, inesgotável benefício de Deus.
Os Alquimistas, em sua linguagem pitoresca e Hermética, simbolizavam pela Fênix,
pelo pelicano, ou por um Jovem Rei Coroado, a Pedra Filosofal; durante as várias
fases da operação alquímica, chamada "A Grande Obra", ela adquiria a cor vermelha,
passando pelo estado de rubrificação. Diziam, então, que a Pedra é como a Fênix,
que renascia das próprias cinzas.
A antiga lenda mitológica da Fênix é muito familiar.
Dizia-se que vivia seiscentos anos no deserto, construindo, para si mesma,
uma "pira funerária" com madeiras aromáticas; que acende, abanando-a com as asas
e emergindo das chamas com uma nova vida.
A Pira representa o receptáculo onde arde o "Fogo Sagrado".
Do ponto de vista Hermético, o fogo possui as qualidades quente e seca,
que correspondem ao verão, ao meio-dia.
A cor vermelha é Tamas, vibrando em seu aspecto mais sutil.
Desde os tempos mais remotos da humanidade, o fogo tem sido adorado por todos
os povos, como símbolo da vida ou da força animadora, seja diretamente como
fogo aceso, seja como Sol.
Por isso, o fogo sempre foi sagrado.
(no próximo post, daremos continuidade sobre o encantamento e trato da Fênix)